sexta-feira, 13 de maio de 2011

TEMPO DE CELEBRAR

PROCESSO FORMATIVO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
(ESCOLA SUSTENTÁVEL E COM-VIDA)

CURSISTA: DÁRIO SOUZA DA SILVA

TEMPO DE CELEBRAR

A Escola Maria Ivone de Menezes, mesmo com poucas e pontuais ações, nunca tratou de sustentabilidade de forma tão incisiva como vem fazendo agora e planejando para o futuro. Questões relacionadas ao uso racional e sustentável dos recursos naturais, quase sempre eram relegados a segundo plano não só em nossa escola, mas, pela grande massa da sociedade.
Sempre foi notado o mau uso da energia, onde salas com centrais de ar, ventiladores, ar condicionado e lâmpadas ficavam sempre ligados mesmo sem ninguém em suas dependências, tendo como conseqüência no final de cada mês, os altos índices de energia consumida, conforme mostra o levantamento do Marco Zero da escola que foi feito em uma das atividades anteriores. Outros exemplos podem ser destacados, como a questão da grande quantidade de lixo produzido pela escola, sem que esse seja reciclado ou cuidado seletivamente. Além desses pontos colocados acima, podemos destacar no passado da escola, questões relacionadas ao uso indiscriminado da água potável, onde a mesma em sua maioria era usada para fins indevidos, como lavar calçadas e vasos sanitários. O passado da escola a distanciava bastante do verdadeiro perfil de uma escola voltada para a sustentabilidade.
O presente vivenciado pela escola, em muito se diferencia do quadro exposto anteriormente, onde o coletivo escolar começou a ter uma preocupação mais intensa de como se relacionar com o meio ambiente que os cerca. Já começamos a vislumbrar ações que nos levarão para um futuro bem próximo completamente diferente desse passado, um momento desbravador onde a comunidade escolar poderá contribuir significativamente para uma mudança atitudinal e de comportamento.
Tais mudanças visam implementar a produção de energia de fontes não poluentes e que não causem impacto negativo ao meio ambiente, bem como incentivar o  consumo racional da energia e da água, passando pela reciclagem e coleta seletiva do lixo, até a preservação das áreas de ressacas onde residem a maioria dos nossos alunos com suas famílias; tais mudanças visam ainda a conservação e presevação de nosso maior patrimônio natural, o Rio Amazonas. Precisamos conscientizar a todos para que cuidem dessa nossa maior riqueza. Essas ações se levadas à sério apontam sem dúvida para um futuro em que todos usufruirão com racionalidade e respeito nossas riquezas naturais, tenho certeza que desta forma o equilíbrio sistêmico será elemento essencial na relação homem/recursos naturais.
A escola tem a função e o dever de ser esse espaço difusor de tecnologias, pensamentos, novas descobertas, avanços científicos e atitudes que vizem um presente e, principalmente um futuro harmonioso entre homem e meio ambiente. É necessário juntarmos nossas preocupações às preocupações planetárias – SALVAR A VIDA NA TERRA,  isso é possível de se começar em nosso lar e em nosso local de trabalho. Portanto, comecemos a ser o diferencial que ajudará as gerações futuras a conhecerem e usufruirem de tudo o que hoje apreciamos.
Sem dúvida, para nós que estamos fazendo com que estas mudanças aconteçam, é realmente momento de celebração; queremos fazer da Escola Estadual Maria Ivone de Menezes uma escola referência em ESCOLA SUSTENTÁVEL.

PLANTA BAIXA E. E. MARIA IVONE DE MENEZES - SONHO

A escola de nossos sonhos deve ser uma escola acolhedora, aprazível e aconchegante, uma escola verdadeiramente educativa. Nossos alunos precisam sentir que a mesma fora arquiteta e projetada pensando no bem-estar e necessidades deles.

Esta escola precisa ainda ser pensada de forma a não agredir o meio ambiente, ou seja, é necessário que a mesma seja construida de forma sustentável, ou seja, homem e meio ambiente precisam estar em sintonia. 

Pensando nessa relação e em conseguir fazer com a escola proporcione um melhor conforto a todos  que dela usufruem, propomos algumas mudanças na estrutura física de nossa escola;  tais mudanças estão presentes no novo desenho da planta de nossa escola (abaixo,) é necessário portanto, mudar o telhado, tanto da escola como um todo e da quadra poliesportiva.

Além da estrutura física, precisamos trabalhar a mudança de comportamento de todos que fazem parte da escola, bem como da comunidades em que a mesma está inserida, para que possam construir uma relação harmoniosa com o meio.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Planta Baixa e Memorial Descritivo da E. E. Maria Ivone de Menezes

PLANTA BAIXA ATUAL DA E. E. MARIA IVONE DE MENEZES

MEMORIAL DESCRITIVO DA PLANTA E DO ENTORNO DA ESCOLA ESTADUAL MARIA IVONE DE MENEZES
O presente memorial descritivo apresenta a realidade atual da escola, onde todos os elementos são descritos e apresentados de forma a se ter uma melhor compreensão da parte interna e externa da escola. Todos os espaços foram visitados pelos cursistas, medidos e incluídos no desenho da planta, visando chegar ao mais fiel retrato da escola e de seu entorno. Para o desenho da planta baixa da escola foi utilizado o programa Microsoft Office Visio 2003.
A Escola Estadual Maria Ivone de Menezes possui dezenove  salas de aula, funcionando com turmas diariamente, mais três salas ambientes ( LIED, SALA DE LEITURA E TELESSALA), além da biblioteca escolar, sala dos professores e um complexo administrativo contendo sala da direção, sala da secretaria escolar, sala da coordenação pedagógica, sala de atendimento educacional especializado e três salas para atendimento do Programa Mais Educação. Temos ainda um banheiro no primeiro bloco que fica anexo à sala dos professores, dois conjuntos de banheiros no segundo bloco, sendo um masculino e um feminino e mais dois no terceiro bloco, também um masculino e outro feminino. Temos ainda um depósito de materiais diversos de limpeza e um depósito para materiais de educação física.
O refeitório da escola é bastante amplo e fica entre o segundo e o terceiro bloco, sendo anexo a ele a cozinha, o depósito de merenda, além da sala de pessoal de apoio e um banheiro. Ao lado do refeitório, fica a quadra poliesportiva da escola, porém mal estruturada e sem arquibancada, vestiários e banheiros. A área verde no interior de nossa escola é quase inexistente, com apenas uma árvore, porém existem há espaços com calçadas que serveriam para mais construções e implantação de mais áreas verdes. A escola é toda murada e fica com a sua frente para a Rua Antônio Pelaes Trajano de Souza e seus fundos para o Rio Amazonas, sendo apenas a Rua Beira Rio o espaço que a divide do Rio.
No entorno da escola há Igrejas Evangélicas, Católicas, Posto de Saúde, Centro de Convivência, Pontos Comerciais, Residências, Praça (quiosques, palco, guarita da guarda municipal), madeireiras, feiras e etc.

sábado, 4 de dezembro de 2010

OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL

OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL
Enquanto respondia um comentário do Sergio Lima, sobre a dificuldade de se colocar em prática os nossos discursos de sustentabilidade nas escolas, me lembrei desse outro material do último número Revista Pátio. Para Paulo Camargo são dez os mandamentos que uma escola deve seguir para ser uma escola sustentável:

1. Coerência: é preciso lutar contra o fosso entre a teoria do que se faz em sala de aula e o que se realiza no cotidiano da instituição.

2. Informação: embora nas escolas ainda seja um processo inicial, há muitas experiências que podem se compartilhadas, como, por exemplo, por ONGs e empresas de outros segmentos. Do mesmo modo, é preciso investir em formação continuada também na área ambiental.

3. Cultura: sustentabilidade não se constrói com ações pontuais, mas com a transformação da cultura interna, o que inclui mobilizar diretores, coordenadores, professores, funcionários administrativos, alunos e pais.

4. Paciência: nada se faz do dia para a noite, nessa área. Mudar procedimentos arraigados leva tempo. É um processo constante e crescente, com idas e vindas.

5. Realismo: assim como no restante da sociedade, a implantação de políticas de sustentabilidade nos confronta com inúmeras contradições, principalmente no que se refere aos aspectos da viabilização econômica ou tecnológica.

6. Democracia: para se construir uma escola sustentável, é preciso saber que nada se faz de cima para baixo. É preciso saber ouvir e dialogar com os vários setores e interesses envolvidos.

7. Compromisso socioambiental: a noção de sustentabilidade ultrapassa em muitos os limites da escola. É preciso estimular os alunos a atrair a comunidade circunvizinha, tornando a escola um pólo difusor dessa nova consciência.

8. Criatividade: estamos em plena transformação. Não há soluções esquematizadas. Cada escola encontrará o seu caminho. Mas não se contente apenas com a implantação de ações como a coleta seletiva, embora seja um bom começo.

9. Metas: estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. Um projeto de amplo espectro como esse se torna mais eficiente se trabalhar dentro de objetivos preestabelecidos.

10. Transversalidade: por fim, é sempre bom lembrar: sustentabilidade rima, sempre, com educação. É importante que haja coerência e articulação entre os projetos ligados à sustentabilidade e o que é trabalhado em sala de aula nas diferentes disciplinas.